Aventurar-se nos mágicos caminhos da palavra encantada, abrindo o coração à visão do invisível, ao gesto da escuta, ao olhar que se maravilha, ao pensamento mágico e imaginativo, ao universo brincante, à diversidade cultural dos povos é o convite deste projeto de trabalho e vida.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
De volta. Será que consigo manter a escrita mais atualizada? 2011 foi um ano repleto: apresentações, aulas, etc. Mas hoje escrevo para dar graças à Iemanjá e Nossa Senhora dos Navegantes. Contei hoje. Aliás saiu do forno hoje. Estou apresentando contos sobre as festas de fevereiro no Centro Cultural São Paulo. Comecei mergulhando na festa de 2 de fevereiro em homenagem às duas Senhoras das Águas. Tenho contado histórias africanas ,mas nunca antes de um Orixá. E neste repertório sucedeu aquele magia que de quando em conto acontece: contei o conto que eu precisava contar, de certa forma que era um "remédio" para a própria contadora. Iemanjá, seus arquétipo e suas histórias foram me tocando em pontos cruciais. Descobri esta que arruma a casa e a casa da cabeça. Janaína que mantém a casa asseada, bela; que mantém os pensamentos tranquilos, lúcidos. Vi a mulher, bela, cuidadosa com sua beleza , vaidosa. Também generosa, compartilhando seus tesouros mais preciosos. Ao lado dela na mesma festa, a Senhora das Candeias, ou da Boa Viagem, ou da Boa esperança, sempre Maria, estrela do Mar, estrela guia, nos conduzindo pelas viagens de nossas vidas ao porto seguro, nos ajudando a manter o rumo, o foco, anão nos desviarmos do rumo traçado. A história chega na hora que é preciso. Bem sabe disto, Ifá o adivinho.
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