Na madrugada insone um anjinho assoprou idéia: escrever histórias das histórias. Começo com Fátima, a fiandeira. De origem grega é o conto preferidos dos ouvintes. Quase toda gente se reconhecem Fátima que vai caminhando pelo fio de sua vida. Aqui, um tufão, lá uma tempestade. Mas sempre surge um bom coração, uma certa mão amiga. Neste caminhar, levada pelo mar imenso, vai conhecendo novos mundos , fazers, pessoas. Agrega experiências, faz aprendizados até que está pronta para criar a tenda para o Imperador da China, cumprindo antiga profecia. Entre tantas belezas este conto me fala com maestria do processo de criação e aprendizado. Criar sua p´rpria síntese apartir da recordação das experiências vividas e da prontidão, ousadia, coragem em dar uma nova forma ao incorporado. Recordar, criar, perder, agregar, morrer, renascer.
Há vinte anos conto e no fluxo do texto vou compondo amndala em pedras. Há vinte anos , no final , recolho e separo as pedras. Mas com o passar dos anos parece que as pessoas ficam mais surpresas com o trablho de juntar as pedras. lhes parece mais exasutivo. O tempo para os gestos parece que diminui. Então lembro das tarefas de Vassilisa a formosa que teve de separ grãos bons e ruins de trigo em duas pilhas, e tira as semnets de papoula da montanha de estrme. Discriminar, separar com cuidado e atenção, cumprindo tarefas determinadas pela bruxa Baba Iagá.
Mas voltando à Fátima, muitas são as histórias de pessoas tocadas pela narrativa. Um moço contou que graças á escuta conseguiu um emprego, piis no momento da netrevista lembrou-se da história e contou como ela tinha relação com sua vida, tão cheia de caminhos como o da heroína; faz uma coisa, faz outra, tenta um trabalho, tenta outro....