Desde criança gostava de penetrar na casa dos outros; sim, penetrar, pois era como mergulhar no mundo da família: os móveis, os costumes, as luzes da casa, o ambinte.... Gostava de ir tomar Toddy na casa do Marcelinho, brincar na casa da Debie. Na Debie, (querida amiga preferida, por onde andas?), sempre havia um compoteira cheia de bombons, na sala! Aiiiiii! Tentação!!! Na minha não tinha uma coisa assim chique!! Algumas vezes ousei descer as escadas com passo de tigre, entrar na sala... furtiva ... e pegar um bombom....
Mas isto tudo para dizer como gosto de ir contar histórais nas casa das pessoas, celebrando aniversários, momentos especiais ou só um encontro para ouvir histórias. Sempre é um mistérto, uma magia, ver a família , os amigos, os parentes, os móveis, os enfeites....
Nesta semana estive na casa de um casal muito simpático, que lá por 95 já havia me convidado à contar histórias em sua casa . É uma honra voltar aos locais, ser convidada à intimidade, às celebrações familiares. E eu que sempre fui e ainda sou tímida, como contadora, fico feliz e à vontade
obrigada pelo presente, pela graça
Aventurar-se nos mágicos caminhos da palavra encantada, abrindo o coração à visão do invisível, ao gesto da escuta, ao olhar que se maravilha, ao pensamento mágico e imaginativo, ao universo brincante, à diversidade cultural dos povos é o convite deste projeto de trabalho e vida.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
presente de ano-novo
hoje recebi uma das mais belas dádivas destes anos dedicados às histórias. Estava contando lendas do ano novo. Terminva o último conto, aquele do bolinho de arroz. Preparava-me para narrar a chegada dos visitantes: o velhino de barbas e cabelos brancos como o bebê ao colo. No exato instante uma menina se aproximou e ficou ao meu lado, bem junto. Não era o se aproximar curioso e mais irrequieto do menino no começo da apresentação. Nem sei como descrever... era um chegar.. como que impulsionado por um imã,... eu reagi e num gesto acolhedor a coloquei em meu colo... ela se acomodou, sem nenhum reclamo. Fiquei contando ajoelhada a menina no colo... quem é o velhinho? quem é o bebê?... o tempo corria e ela queitinha, aconcheada, como se minha filha fosse, os olhos bem abertos e brilhantes olhando prá mim... o velhinho era o ano velho que trazia no colo o ano novo, com suas novidades... novas experiências e aventuras a serem vividas... eu contava ... a menina-bebê no colo..
Me despedi dizendo que parti levando as novas aventuras que o ano me trazia - ela ao colo - passei por detrás das estantes longe do publico .. voltei ao público, a menina - os olhos brilnates me olhando em confiança extrema, aconchegada em meus braços, em meu coração...Então a entreguei profundamente agradecida à sua mãe, tendo finalizado a narrativa com este presente dos céu em meu colo.
obrigada pela graça
Me despedi dizendo que parti levando as novas aventuras que o ano me trazia - ela ao colo - passei por detrás das estantes longe do publico .. voltei ao público, a menina - os olhos brilnates me olhando em confiança extrema, aconchegada em meus braços, em meu coração...Então a entreguei profundamente agradecida à sua mãe, tendo finalizado a narrativa com este presente dos céu em meu colo.
obrigada pela graça
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