Aventurar-se nos mágicos caminhos da palavra encantada, abrindo o coração à visão do invisível, ao gesto da escuta, ao olhar que se maravilha, ao pensamento mágico e imaginativo, ao universo brincante, à diversidade cultural dos povos é o convite deste projeto de trabalho e vida.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

histórias de gatos

Ainda chorava o pequeno Griot, envenenado. ( também chorava ainda outros acontecimentos, mas isto não vem ao caso). O caso é que foi triste vê-lo tão desamparado, o corpo convulsionado pelo veneno, os olhos que me olhavam sem entender, pedindo ajuda.
Era tão lindo! Alegrou meus dias.  Só estava com ele há tres meses. Era um encanto. Tão dado, brincalhão... Tem gente que dizia que parecia um gato-cachorro, pelo modo como brincava.
Foi então, que na vizinha " gateira", ouvi um miado de gato pequenino. Olhei na janela. Ela mostrou o pequeno cinzento que chegara por ali, vindo não se sabe de onde
- Quer ficar com ele? A gente não pode...já têm dois!
- Ah, não sei... bem vou ver... vou experimentar....
Desci, fui à vizinha, peguei o gato no colo, com ele voltei .
Ele logo se enturmou. Ficou bem na casa. Comeu a comida que eu ainda tinha do Griot. Se aconchegou. Me aconcheguei.
Na  noite do mesmo dia fui ao quartinho dos fundo pegar uma vassoura e sabe quem lá encontrie? Uma outra gatinha! Fujona, ela correu medrosa, arisca. Escondeu-se , evaporou-se.
Dormi. Dormimos, eu e o gatinho.
 Na manhã do dia seguinte dei uma vistoria no quintal e lá estva ela escondida dentro da churrasqueira, , feito uma bolinha, no vão do plástico de enrolar o esguicho que ali estva guardado. Fugiu de novo. esquiva. Medrosa. Medo de que? De quem? Será de mim? Por que?
 Correu e sumiu dentro de casa. Duas horas depois a encontrei, feito bolinha atrás do sofa. O outro,  já meu, cúmplice, nem para miar denunciando. Chamei a vizinha gateira , piois sabia que ela já tinha dado umas bandas por lá. Ela conseguiram lhe dar um pouco de leite. Até a seguraram no colo. Depois foram embora e a siamezinha só fugindo. Que medo! Quanto medo! De que? De quem?Até parece eu?
 E ooutro, , já meu, comecou a imitá-la, fugindo, escondendo-se embaixo do sofá, da cadeira!
 Ora , ela não me parece boa influência! Está sigestionando este que chegou tão amistoso, me aceitando, , e a minha casa.
  Na manhã seguinte a devolvi. Quem sabe tem dono! Quem sabe está perdida  por isto tão arisca! Mas  não tinha! Era orfã, sim!E voltou na miesma tarde á minha casa. Por dias e noites, noitese dias permaneceu arisca. E medo em seu coração.
 Eu, sentiame rejeitada! Mania de peixe fora d'água!
 Comecei a buscar nomes para os dois! De índio, tive vontade! Honra ao noso povo, ao meu ar , um pouco indígena, lá longe talvez. Tupã, Tupi  Tupi, Tupã..... Ele ficou Tupã. Mas ekla continuou sem nome. Maira não lhe caia, nme Maira, nem Nandeci. Dias passavam, noites também Ela sem nome. Um dia na mente, ou coração surgiu um som que se foz voz na boca: Luna, a chamei . Luna, para esta gatinha siamezinha beje claro de olhos azuis. E foi dali a pouco, neste mesmo dia qu ela, como quem não quer nada, pulou no meu colo quando estava sentada ao computador. Aos poucos foi se chegando. Cada dia mais um pouco. Um pouco de colo... de brincadeiras com bolinhas, ratinhos, etc e tal... 
Nenhum dos dois é tão coleiro como o Griot amado. Mas são queridos a seu modo. Cada ser é um ser! Dormem de mãos dadas. Se engalfinham. Dão cambalhotas! Se dão banho. Me acordam de manhã....

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