Foi hoje. Justamente no seminário" Descobrindo os mitos pelo qual vivemos, com Robert Water:
No intervalo uma moça me pergunta:
- Você é a Tininha que conta histórias?
- Há varios anos te ouvi contar a história de um xale, um menino e sua mãe... uma flor...
contei para meu filho, ele gostou e sempre pedia...hoje ele tem onze anos e esta ficou sendo a nossa história (minha e de meu filho)... conto como lembro... posso te contar como conto?....
São estas dádivas que confortam o coração... que dissipam as dúvidas e medos e reforçam a certeza de que não foi tanta loucura um dia se exonerar do serviço público estável para viver contando histórias...
Estas luzes dissipam sombras e medos, tristezas angústias....sim pois a batalha para sobreviver é grande.
Conforta saber que uma semente virou flor; que este encontro efêmero em que tocamos com palavras e partimos, tocamos e partimos, frutifica; que independente da presença, algo fica, ... Não se dissipa
A pequena ação, como uma estrela que brilha entre tantas e tantas no céu, torna-se preciosa com um diamante.
Obrigada amiga por ter me dito o que ouvi. Saber, ajuda a persistir nesta viagem que segue os passos dos bardos, aedos, rapsosdo, trovadores...encantadores da vida...
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