Aventurar-se nos mágicos caminhos da palavra encantada, abrindo o coração à visão do invisível, ao gesto da escuta, ao olhar que se maravilha, ao pensamento mágico e imaginativo, ao universo brincante, à diversidade cultural dos povos é o convite deste projeto de trabalho e vida.

domingo, 18 de abril de 2010

presente

 Foi hoje. Justamente no seminário" Descobrindo os mitos pelo qual vivemos, com Robert Water:
 No intervalo uma moça me pergunta:
- Você é a Tininha que conta histórias?
- Há varios anos  te ouvi contar  a história de um xale,  um menino e sua mãe...  uma flor...
   contei para meu filho, ele gostou e sempre pedia...hoje ele tem onze anos e esta ficou sendo  a  nossa história (minha e de meu filho)...   conto como lembro... posso te contar como conto?....

 São estas dádivas que confortam o coração... que dissipam as dúvidas e medos e reforçam a certeza de que não foi tanta loucura um dia se exonerar do serviço público estável para viver contando histórias...
Estas luzes dissipam sombras e medos, tristezas angústias....sim pois a batalha para sobreviver é grande.

Conforta saber que uma semente virou flor; que este encontro efêmero em que tocamos com palavras e partimos, tocamos e partimos, frutifica; que independente da presença, algo fica, ...   Não se dissipa

 A pequena ação, como uma estrela que brilha entre tantas e tantas no céu, torna-se preciosa com um diamante.  

Obrigada amiga por ter me dito  o que ouvi.  Saber,   ajuda a persistir nesta viagem que segue os passos dos bardos, aedos, rapsosdo, trovadores...encantadores da vida...

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